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Catequistas
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Formação do dia 29 de Abril de 2012

 

 

 

Introdução a Sagrada Escritura

 

Índice

 

Introdução

 

Primeira Parte: A Palavra Revelada

 

I – A Palavra de Deus

 

1. Introdução

 

2. Deus se revela pela Palavra

 

3. Análise da Palavra humana

 

4. A analogia da palavra

 

5. Os arautos da palavra divina

 

 

 

4. A analogia da palavra

 

 

 

  • O veículo de comunicação divina com o homem é especialmente a Palavra, a linguagem humana.
  • Para um cristão, a Palavra de Deus escrita, a Bíblia, não veio através de anjos, se não de homens, que a experimentaram, se apropriaram e se sentiram chamados a transmiti-la textualmente.
  • A Palavra divina, por outra parte, se encarnou na palavra humana concreta: hebraíco, aramaíco e grego. Nessas línguas de homens, Deus entrou em diálogo com homens concretos e, através deles, com a humanidade inteira.
  • Jesus Cristo é a Palavra única do Pai, da qual são reflexo, antecedente e consequente, todas as outras palavras reveladas. A Bíblia é revelação de Cristo e desde Cristo, em Cristo e por Cristo.
  • A palavra possui alento criador. Cria ao povo de Israel, configurando-o como nação e como reino; cria a ‘ekklesía’ (Igreja, comunidade) cristã, dotando-a de estruturas e carismas apropriados. Cria a história da salvação. A criação inteira é obra da palavra divina.
  • A Palavra divina é criadora porque é eficaz, pois Deus é fiel a sua promessa, a sua palavra. O salmo 28 nos descreve a Deus como um soberano exercendo sua autoridade com voz poderosa sobre os elementos da natureza. E a Palavra de Jesus realiza os milagres mais surpreendentes nos enfermos que encontrou em seu caminho ou sobre as forças naturais, como uma tempestade no mar da Galiléia.
  • A Sagrada Escritura precisa ser lida como obra de linguagem total, em que Deus nos fala. Se a Palavra divina fica reduzida a função informativa, a Bíblia seria um livro didático, mas na Bíblia existe história, lírica, poesia, drama. Poderá reduzir-se a lírica, a história? De nenhuma maneira.
  • A função da linguagem está em estreita relação com os gêneros literários, e todos sabemos que a Bíblia, sendo um livro de muitos, encerra gêneros literários muito diversos, alguns que falam a inteligência (informação), a vontade (interpelação) e ao coração (expressão).

 

Exemplos:

 

  • Informação histórica: (Lc. 2,1ss).
  • Interpelação: (Lc. 2, 10ss).
  • Expressão: (Lc. 2, 29-32).
  • A realidade da Palavra divina se baseou no princípio da analogia entre esta e a palavra humana. Assim, pois, a Palavra divina se humilhou e se rebaixou até a linguagem humana; com isto não somente a elevou, mas a transcendeu e envolveu no mistério.
  • Com toda razão, nos recomenda São João Crisóstomo: ‘Não nos detenhamos na letra, mas consideremos que por nossa debilidade usa Deus a linguagem humilde para realizar nossa salvação de um modo digno de Deus. Pois, se quiséssemos tomar todas as palavras ao pé da letra, e não no sentido digno de Deus, não se seguiriam absurdos e contradições? 
  • Santo Tomás de Aquino nos diz: ‘nós não podemos captar de Deus o que Ele é, mas somente o que não é e como os outros seres se situam em relação a Ele’.

 

 

 

5. Os Mensageiros da Palavra de Deus

 

 

 

  • A mediação é um requisito absolutamente necessário para que a Palavra de Deus chegue aos ouvidos humanos e aja eficazmente em sua vida, com eficácia salvífica.
  • O que é faz possível esta mediação da revelação divina? A presença ativa, dinâmica do Espírito Santo de Deus nos mediadores. Entre os mediadores (por exemplo: os patriarcas, os juízes, os reis, os profetas, os sacerdotes, os apóstolos...).
  • Esta mesma força divina atua sobre os ouvintes ou leitores.
  • Os mediadores que precederam Jesus Cristo são ‘preparação’; os que o seguiram constituem a ‘prolongação’ de uma só Palavra viva e eficaz com que Deus se revelou aos homens, Jesus Cristo, Filho de Deus e de Maria.

 

Índice

 

Introdução

 

Primeira Parte: A Palavra Revelada

 

I – A Palavra de Deus

 

1. Introdução

 

2. Deus se revela pela Palavra

 

3. Análise da Palavra humana

 

4. A analogia da palavra

 

5. Os arautos da palavra divina

 

 

 

Formação do dia 11 de Março de 2012— 

 

Introdução a Sagrada Escritura

—  Índice

—  Introdução

—  Primeira Parte: A Palavra Revelada

—  I – A Palavra de Deus

—  1. Introdução

—  2. Deus se revela pela Palavra

—  3. Análise da Palavra humana

—  4. A analogia da palavra

—  5. Os arautos da palavra divina

 

—  Introdução

—  A Palavra de Deus não está encadeada. A Palavra de Deus é viva e eficaz (Hb. 4, 12). A Palabra de Deus expressa liberdade, vida, eficácia, luz e iluminação.

—  Essa Palavra Divina, pela qual Deus entra em comunicação com o homem, a chamamos Bíblia. A Bíblia é um livro diferente a qualquer outro livro.

—  A Bíblia compreende a Palavra única, última e definitiva de Deus.

—  Única: porque Deus tem uma só Palavra,o Verbo, que ressoa em toda a Escritura.

—  Última: porque foi precedida e preparada por “outras palavras” pela qual Deus se revelou ao homem, e porque com a revelação do Verbo encarnado termina a revelação de Deus.

—  Definitiva: porque Deus nos disse por Jesus Cristo toda a sua revelação.

—  É justo perguntar-se como é possível que exista na história, com tantas mudanças, uma Palavra única, última e definitiva.

—   Para uma resposta devemos nos basear no mistério de Cristo: Encarnação, plano de Salvação sobretudo mediante a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.

—  Em última instância, é o Mistério da Ressurreição de Jesus Cristo que é o fundamento último de toda a revelação e de toda a escritura cristã.

—  Na história da salvação a Palabra de Deus recorre a três grandes etapas: A Palavra Revelada, a Palavra Inspirada e a Palavra Interpretada.

—  Índice

—  Introdução

—  Primeira Parte: A Palavra Revelada

—  I – A Palavra de Deus

—  1. Introdução

—  2. Deus se revela pela Palavra

—  3. Análise da Palavra humana

—  4. A analogia da palavra

—  5. Os arautos da palavra divina

 

—  Primeira Parte: A Palavra Revelada

—  I – A Palavra de Deus

—  1. Introdução

—  A Bíblia não é outra coisa que o Dabar divino preparado e prefigurado no Antigo Testamento, realizado concreta e existencialmente em Jesus de Nazaré.

—  Deus se revelou de uma vez para sempre em um período da história humana, a um povo determinado com sua própria história, elegido por Deus para tal missão. Contudo, sua revelação vai dirigida a todos os homens de qualquer época histórica.

—  Por isso a Palavra Revelada precisou ser comunicada de geração em geração. Esta comunicação foi realizada primeiramente de forma oral, logo pouco a pouco foi sendo colocada por escrito em várias formas e expressões literárias.

—  2. Deus se revela pela Palavra

—  Jo 1, 1.

—  A Palavra eterna entra no tempo, e Deus começa o diálogo amoroso com os homens em um ponto concreto da história humana, e deste modo começa a Revelação da Palavra.

—  3 dados importantes:

—  A Palavra de Deus entra na história;

—  A Palavra de Deus se Revela;

—  A Palavra de Deus se revela mediante a Palavra humana;

—  Deus somente pronunciou uma Palavra: Filho. Com esta Palavra nos falou tudo.

—  A revelação é a amorosa comunicação que, mediante o Verbo, Deus faz de si mesmo e de seu mistério ao homem, no seio da comunidade eclesial, para fazê-la partícipe da salvação.

—  A esta revelação o homem é convidado por Deus a responder com a “Obediência da Fé”.

—  Pela fé, nos diz o catecismo (n.143), o homem submete completamente sua inteligência e sua vontade a Deus.

—  Com todo seu ser, o homem dá seu assentimento a Deus que revela. A Sagrada Escritura chama “Obediência da Fé” a esta resposta do homem a Deus que Revela.

—  Para uma melhor compreensão iremos analisar a Palavra humana, logo faremos uma comparação entre a Palavra humana e a Palavra de Deus, finalmente apresentaremos os arautos ou mediadores da Palavra, pelos quais o tesouro da Revelação se conservou e foi transmitindo aos homens.

—  3. Análise da Palavra humana

—  3.1. A experiência da Palavra

—  Consciente ou inconscientemente toda palavra humana surge da experiência porque toda abstração conceitual parte do contato do homem com a natureza material através dos sentidos externos.

—  Exemplo: “Vaca” – antes de ser conceito ou palabra, foi uma experiência real em uma fazenda.

—  A “Encarnação do Verbo” antes de ser conceitualizado teologicamente foi e é experimentada vitalmente, mediante a fé pelos cristãos. Na Bíblia, mas sobretudo nos profetas, esta experiência da palavra resulta evidente e esclarecedor. Como exemplo temos o profeta Jeremias. Da experiência viva de Jerusalém invadida e saqueada brotam estes versículos – (Jer. 4, 19-26).

—  A Bíblia foi escrita a partir de experiências vivas, de acontecimentos e de ensinamentos submergidos na experiência. Por isso a Bíblia, palavra escrita, palavra do passado, se mantém viva e é vivificada constantemente pela experiência pessoal do leitor no tempo presente.

—  3.2. A sinfonia da Palavra

—  Segundo o que é específico, a palavra humana é:

—  - Uma realidade orgânica – não existe sozinha;

—  - Uma realidade social – requer a existência de um ‘Eu’ e de um ‘Tu’;

—  - Uma realidade criativa – unida a outras palavras cria novos sentidos;

—  Segundo o conteúdo a Palavra é:

—  - Uma realidade informativa;

—  - Uma realidade que expressa sentimentos e emoções;

—  - Uma realidade que interpela (chama);

—  Índice

—  Introdução

—  Primeira Parte: A Palavra Revelada

—  I – A Palavra de Deus

—  1. Introdução

—  2. Deus se revela pela Palavra

—  3. Análise da Palavra humana

—  4. A analogia da palavra

—  5. Os arautos da palavra divina


Pe. Fábio A. Barbosa

Vigário Paroquial da Catedral Bom Jesus

Diocese de Anápolis-GO

 

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